segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

FELIZ 2008

FELIZ 2008
A TODOS OS QUE FAZEM ESTE CLUBE E A TODOS OS ALUNOS DO CODAP
FELIZ 2008
Prof. NEMESIO

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

RIFA PEN DRIVE - RESULTADO












Aracaju, 10 de Dezembro de 2007




Hoje, as 16 horas na sala da coordenação de Matemática e Ciências do CODAP realizamos o sorteio da rifa do PEN DRIVE 2G.



Com as presenças do Professor Nemésio e dos alunos: Ivo(2 ano B), Agtta(2anoB), Louise(1anoA) e Brisa(1ano) apuramos a venda de 289 bilhetes.



Assim o arrecadado foi de R$289,00. DESCONTADOS os R$90,00 do valor do Pen Drive . O SALDO ARRECADADO foi de R$199,00.



O bilhete sorteado foi o de DINALVA BOLORI fone 32172794.



O prémio foi entregue a LOUISE, que fará a entrega a vencedora.






AGRADECEMOS A COLABORAÇÃO DE TODOS E TODAS QUE NOS AJUDARAM NESTE EVENTO.



UM FELIZ 2008



SAIU O ANUÁRIO ASTRONÓMICO 2008 na scientific american Brasil custa R$11,00









sábado, 8 de dezembro de 2007

ANUARIO DE ASTRONOMIA 2008

OLA PESSOAL
É NESTA SEGUNDA, DIA AS 15H15, O SORTEIO DO PEN DRIVE
COMPAREÇA NO CODAP

BOAS FERIAS E BOAS LEITURAS

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Anuário de Astronomia 2008Exploração do Universo

Por: R$ 10,90ou 76 Duettos


Como estará o céu ano que vem? Você não saberá responder, a menos que acompanhe as previsões do Anuário de Astronomia 2008 de Scientific American Brasil. A edição especial traz cartas celestes, mapas de eventos, eclipses, conjunções e todos os fenômenos para os próximos 12 meses. Você conhecerá também como foram os primeiros dias da nave Cassini em Saturno, os mistérios por trás da explosão de uma estrela supernova e a nova geração de telescópios gigantes. Sumário Ponto de Vista Os mil dias da Cassini em Saturno Por Carolyn C. Porco Na órbita do planeta, a sonda fez descobertas surpreendentes e forneceu imagens dos anéis e do sistema de luas. Mas as surpresas ainda não acabaram Quando o Sistema Solar entrou em crise Por Rodney Gomes Ao longo de uma época, de duração relativamente curta se comparada à idade do Sistema Solar, as órbitas se cruzaram e os planetas passaram bem próximos uns dos outros, com risco de colisão Príncipe das estrelas Por Bernhard du Mont e Heiner Schwan Neto do conquistador Tamerlão, o governante mongol Ulugh Bei criou um sofisticado observatório em Samarcanda, no atual Uzbequistão, e conduziu pesquisas astronômicas de alto nível em pleno Islã no século 15 O que faz uma estrela explodir Por Wolfgang Hillebrandt, Hans-Thomas Janka e Ewald Müller Novos modelos de supernovas conseguem reproduzir satisfatoriamente essas explosões estelares em laboratório. Até recentemente isso era impossível Olhos ciclópicos do futuro Por Roberto Gilmozzi A evolução tecnológica de telescópios tem permitido que dobrem de tamanho em poucos anos. Mas os projetistas acreditam ser possível construir um instrumento até dez vezes maior na próxima década Guia celeste Por Júlio K. Klafke As efemérides de 2008. Cartas celestes, mapas de eclipses, ocultações, trânsitos e chuvas de meteoros

sábado, 1 de dezembro de 2007

TERRA E VÊNUS - PARECIDOS , MAS TÃO DIFERENTES



Esse texto foi retirado do boletim CIÊNCIA HOJE da SBPC- SOCIEDADE BRASILEIRA para O PROGRESSO DA CIÊNCIA......escrito por THAIS FERNANDES em 28/11/2007

BOA LEITURA


Tão parecidos, tão diferentes Missão espacial ajuda a desvendar processos que diferenciaram ambientes de Vênus e Terra

O hemisfério sul de Vênus, fotografado no espectro ultravioleta (foto: ESA). Nosso vizinho mais próximo, Vênus, é considerado ‘gêmeo’ da Terra, por apresentar massa, raio, densidade e composição química bastante similares aos do nosso planeta. Mas como astros tão parecidos a princípio podem ter desenvolvido condições ambientais tão diferentes? Observações feitas durante o primeiro ano da missão Venus Express, da Agência Espacial Européia (ESA), estão ajudando os cientistas a entender esse mistério. A análise completa dos dados da missão européia – que chegou a Vênus em abril de 2006, cinco meses após seu lançamento – foi publicada em uma série de oito artigos na revista Nature desta semana. O mapeamento detalhado de todas as camadas da atmosfera venusiana permitiu uma melhor compreensão dos processos que fizeram as trajetórias evolutivas de Vênus e da Terra divergirem tanto. Enquanto a Terra apresenta hoje um clima propício à formação da vida, Vênus tem uma superfície seca, com temperatura de cerca de 450ºC e pressão muito mais alta que a do nosso planeta, além de uma atmosfera composta predominantemente por dióxido de carbono (CO2) e permeada por nuvens de ácido sulfúrico. Apenas vestígios de água foram encontrados em Vênus – todos em sua atmosfera –, mas é possível que tenha havido muito mais no passado, talvez até com a formação de oceanos como os da Terra. Os dados colhidos pela Venus Express reforçam a hipótese de que Terra e Vênus tiveram ambientes similares no passado e evoluíram de forma distinta. Embora os dois planetas tenham aproximadamente a mesma quantidade de dióxido de carbono, a maior parte do CO2 atmosférico da Terra foi cristalizada pelos oceanos em rochas de carbono. Já em Vênus, o composto existe principalmente como gás e compõe 96,5% da atmosfera. Além disso, Vênus perdeu a maioria de sua água para o espaço. Segundo os autores do estudo, o padrão dos ventos e as altas temperaturas na superfície de Vênus resultam da profundidade da atmosfera e da enorme quantidade de gases de efeito-estufa retidos pelo planeta. Se essa característica evoca para o leitor as atuais condições da Terra, acalme-se: o clima extremo de Vênus não é um retrato do futuro do nosso planeta. “A Terra nunca poderia se transformar em Vênus, a menos que diminuísse abruptamente sua velocidade de rotação”, avalia o astrônomo Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.
Emissão fluorescente de dióxido de carbono da parte mais alta da atmosfera de Vênus em seu lado diurno (foto: ESA/VIRTIS-VenusX/INAF-IASF/Obs. de Paris-LESIA). Fuga de partículas A missão Venus Express confirmou evidências anteriores da enorme perda de água na atmosfera do planeta ao longo de sua história. Cientistas acreditam que Vênus tinha uma grande atmosfera feita de vapor d’água, que se dissociou em hidrogênio e oxigênio pela ação da radiação solar ultravioleta. O hidrogênio, por ser mais leve, teria escapado para o espaço, enquanto o oxigênio, mais pesado, teria oxidado a crosta e criado uma superfície quente e seca. A análise da interação da atmosfera venusiana com o meio espacial permitiu caracterizar esse mecanismo de escape de partículas, que provavelmente tem relação com o vento solar (corrente de partículas carregadas vindas do Sol). Fatores como a ausência de um campo magnético interno em Vênus (devido talvez à sua rotação vagarosa) e sua proximidade do Sol permitem que o vento solar, mesmo em períodos de atividade mínima, interaja diretamente com a camada mais alta da atmosfera do planeta e retire átomos e íons em um ritmo mais rápido do que na Terra. “No nosso planeta, o campo magnético forte funciona como um escudo protetor”, compara Fernando Roig. Os dados coletados estabeleceram de forma inédita a composição dos íons que mais escapam da atmosfera de Vênus. Para cada dois íons de hidrogênio, um de oxigênio é perdido para o espaço, a mesma proporção encontrada na molécula de água. Os cientistas esperam obter uma quantificação mais detalhada das taxas de perda de íons na atmosfera para estimar quanta água Vênus perdeu em sua história. “Ao final da missão, devemos saber melhor se o planeta teve alguma vez um oceano tão extenso e profundo quanto os da Terra”, afirmam os autores do artigo que traz uma visão geral das conclusões. Relâmpagos venusianos Os pesquisadores também coletaram a primeira evidência definitiva da ocorrência de relâmpagos em Vênus, uma descoberta inesperada, já que as nuvens venusianas são como uma mistura de nevoeiro e fumaça. Apesar de não terem sido observados flashes bem delineados, foram detectadas ondas eletromagnéticas de baixa freqüência que duram uma fração de segundo e possivelmente têm origem em descargas elétricas. O índice de ocorrência de relâmpagos em Vênus corresponde pelo menos a metade daquele observado na Terra. A análise dos dados da missão permitiu ainda a criação de perfis de temperatura mais exatos para diferentes latitudes de Vênus. Os resultados indicam que a diferença de temperatura entre o dia e a noite venusianos é bem maior do que se imaginava – ela varia entre 30ºC e 40ºC na faixa de altitude entre 55 e 60 km. Outro resultado inesperado é a constatação de uma camada aquecida na parte mais alta da atmosfera de Vênus em uma região que se acreditava ser extremamente fria. “Ainda é preciso entender melhor por que o CO2 tomou caminhos tão diferentes em Vênus e na Terra e como o vulcanismo em Vênus pode ter afetado sua evolução e a composição de sua atmosfera atual”, afirma Fernando Roig. A missão Vênus Express deve durar até 2013. As próximas observações devem ser mais ambiciosas, o que permitirá aumentar nosso conhecimento sobre esse planeta ao mesmo tempo tão parecido e tão diferente da Terra.

Thaís Fernandes

Ciência Hoje On-line 28/11/2007